"Retratos Itaipava: Imersão histórica na pedra que atravessa a água" oferece uma programação inédita de resgate histórico da primeira região ocupada na colonização de Itajaí, o bairro Itaipava. Também proporcionará uma experimentação artística e cultural por meio da fotografia, valorizando casarões e construções centenárias. O evento é gratuito e começa na próxima terça-feira, dia 23, no Museu Etno- Arqueológico. Cerca de 50 alunos da Escola Judith e Escola do Campo já confirmaram presença.
Para imergir na história da comunidade, o projeto conta com a participação do historiador Edison d'Ávila numa conversa que será realizada na terça-feira (23), com início às 14h. Em seguida, o fotógrafo Julian Cechinel ministrará uma oficina fotográfica. A programação deste primeiro dia serve como fundamento para quarta-feira, dia 24, quando os participantes sairão a campo para fotografar os patrimônios históricos de Itaipava. Os trabalhos farão parte de uma exposição fotográfica que será realizada no Museu Etno-Arqueológico dia 24 de setembro (sábado), a partir das 16 horas.
O objetivo é integrar moradores de localidades rurais da cidade, mas itajaienses de todos os bairros e idades são bem-vindos. O Museu Etno Arqueológico de Itajaí está localizado na Avenida Itaipava, n° 4137, no bairro de mesmo nome.
SOBRE ITAIPAVA
Contrariando o que muitos acreditam, a primeira colônia de Itajaí não surgiu onde hoje é o centro urbano da cidade. Muito antes da emancipação do município, em 1860, havia sido fundada uma colônia no atual bairro de Itaipava. Corria o ano de 1820 quando o diplomata francês Antônio Meneses de Vasconcelos Drumond desbravou e colonizou o então selvagem Vale do Itajaí-Mirim.
Neste bairro estão localizadas edificações residenciais centenárias, construções estas feitas por escravos e que ainda conservam a arquitetura original. A Estação de Trem Engenheiro Vereza começou a ser construída em 1926 e hoje abriga o Museu Etno Arqueológico do município. A comunidade ainda é famosa pela concentração de fábricas de tijolos, as populares olarias. Hoje são cerca de 15 em funcionamento. Historiadores afirmam que a primeira foi inaugurada por volta de 1840. Também se encontra em pleno funcionamento na Itaipava a escola mais antiga do ensino público municipal, a Escola Básica Judith Duarte de Oliveira, que completa 106 anos.
O nome Itaipava, com as variantes Itoupava e Itopava, é de origem tupi-guarani e significa “pedra que atravessa a água”. A região foi território dos bravios índios botocudos, como comprovam os sambaquis ali existentes. Os índios resistiram com violência a ocupação de suas terras pelo homem branco até as primeiras décadas do século XIX. Até que a partir de 1820, um aviso vindo de Portugal pedia para que Antônio Menezes de Vasconcelos Drumond tomasse posse das terras e nelas formasse um estabelecimento colonial.
"Retratos Itaipava" é realizado com patrocínio da Safrio Serviço de Armazenagem Frigorificada, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Fundação Cultural e Prefeitura Municipal de Itajaí. É uma produção da Subjétil Comunicação e Produção Cultural e conta com o apoio da empresa Criadoria. Mais informações no blog www.retratositaipava.wordpress.com.
SERVIÇO:
Retratos Itaipava: Imersão histórica na pedra que atravessa a água
Conversa com historiador Edison d’Ávila | Oficina de fotografia com Julian Cechinel
Dia: 23 de agosto
Hora: 14h às 17h
Local: Museu Etno Arqueológico de Itajaí, localizado no bairro Itaipava (Avenida Itaipava, nº 4137).
Saída de campo aos casarões do bairro Itaipava
Dia: 24 de agosto
Hora: 14h às 17h
Local de saída: Museu Etno Arqueológico de Itajaí, localizado no bairro Itaipava (Avenida Itaipava, nº 4137).
Exposição fotográfica
Dia: 24 de setembro
Hora: A partir das 16h
Local: Museu Etno Arqueológico de Itajaí, localizado no bairro Itaipava (Avenida Itaipava, nº 4137).
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Informações Adicionais:
Camila Gonçalves (47) 9654-9105
Karoline Gonçalves (47) 9914-7396
