06 de setembro de 2019

Apresentações musicais encerram as oficinas do Festival de Música de Itajaí

Apresentações musicais encerram as oficinas do Festival de Música de Itajaí

A manhã desta sexta-feira (06) iniciou com gosto de saudades. Isso porque no dia de hoje todas as oficinas da 22ª edição do Festival de Música de Itajaí encerraram suas atividades. Para demonstrar tudo o que foi trabalhado durante a semana, diversos oficineiros prepararam performances e apresentaram ao público no calçadão da Hercílio Luz e na Casa da Cultura.

Na parte da manhã, Hortênsia Vechi levou as crianças da oficina de Coro Infanto-juvenil para uma emocionante apresentação no auditório da Casa da Cultura. O coro apresentou canções de Toquinho, Vinícius de Moraes, Palavra Cantada entre outros artistas. Os cantores ainda demonstraram suas habilidades na percussão corporal, com o coro dividido em duas vozes. Hortênsia ressaltou a importância desta oficina para o festival, afirmando que estas crianças, em breve, farão parte da nova safra de músicos de Itajaí.

Logo no início da tarde, os alunos da oficina de Percussão e Educação Musical para Crianças e Jovens Autistas, apresentaram um pouco das dinâmicas repassadas na oficina. Eles também cantaram a música “Não faz mal pro Brasil”, composta pelo Grupo de Percussão de Itajaí e que faz um alerta sobre a inclusão dos autistas na sociedade. “Essa semana toda foi muito intensa, mas só conseguimos medir o tamanho da emoção enquanto estamos vivenciando. A oficina foi maravilhosa, tivemos muitas trocas de experiências. Eu só tenho a agradecer”, relatou o ministrante Rodrigo Paiva.

Daniela Spielmann apresentou um belo repertório junto dos alunos da oficina de choro. Em duas partes, uma dedicada totalmente à flauta. Dani participou pela primeira vez como oficineira do festival. “O Festival de Itajaí é sensacional, deveria existir em todas as cidades do Brasil. Estou muito feliz com as oficinas e principalmente com a dedicação dos alunos. A cidade está de parabéns por oferecer toda essa estrutura”, relatou a musicista.

Ex-aluno das oficinas do Festival, Edson Santana (o Edinho), retornou à Itajaí 15 anos depois e desta vez como ministrante da oficina de Piano Popular e Prática de Grupo. Três alunos se apresentaram ao piano solo, seguidos pela performance do grupo completo. “Tenho um carinho muito grande pelo festival e percebo a evolução dos músicos da cidade através das oficinas. Essa semana foi engrandecedora. A cidade está colhendo os frutos desses 22 anos de festival, gerando grandes músicos”, comenta Edinho.

Fernando Deddos inovou a oficina de Banda Marcial e, ao lado dos músicos participantes, trouxe diversas músicas populares para o repertório da apresentação. Explicando um pouco sobre cada um dos estilos, Fernando comandou os músicos com maestria, trazendo peças de choro, percussão popular e ritmos brasileiros.

As Big Bands também foram muito bem representadas nesta edição. O oficineiro Rafael dos Santos levou aos alunos um repertório com cinco composições variadas, que foram ensaiadas durante os cinco dias de oficina. “É muito bom fazer música com pessoas tão interessadas, independente do nível técnico de cada um. Estão todos de parabéns”, afirmou.

Encerrando as apresentações das oficinas, Chico Santana retornou à cidade revitalizando a Banda da Brava junto aos participantes da oficina de Bateria de Escola de Samba. Trouxe peças de sua autoria o músico demonstrou felicidade em reencontrar os amigos e agregar novos parceiros a partir da oficina do festival. “Estava há 10 anos sem vir para o Festival e tive uma grata surpresa. A evolução é nítida e toda a programação está excelente”, afirmou Chico.

O encerramento do 22º Festival de Música de Itajaí acontece no sábado, 07 de setembro, com os shows de Tarrafa Elétrica, Chico Preto e Mundo Livre S/A no Centreventos a partir das 20h30.
 

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