29 de junho de 2020

Plataforma para exposições virtuais será lançada nesta terça-feira (30)

Iniciativa é uma parceria da Fundação Cultural com a Câmara Setorial de Artes Visuais

Plataforma para exposições virtuais será lançada nesta terça-feira (30)

A Fundação Cultural, em parceria com a Câmara Setorial de Artes Visuais, lança nesta terça-feira (30), às 18h, o primeiro site para exposições virtuais. Desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia do município, a plataforma ficará disponível para visitações online neste link.

A iniciativa busca levar ao público o acesso às exposições que aconteceriam de forma presencial nas galerias municipais para o ambiente digital. No lançamento, três exposições ficarão disponíveis para visitação: “O espaço entre nós”, de Sarah Uriarte e Kim Coimbra; “O que sucede os dias”, de Sandra Coelho e Leandro Maman; e “As cores dos barcos nas margens do rio Itajaí-Açu”, de Antonio Floriano.

As exposições

“O espaço entre nós” é formado por trabalhos de autoria compartilhada que propõem relações entre fotografia, vídeo e performance, a partir das pesquisas individuais e do próprio relacionamento dos artistas. Nos processos são experimentadas formas de ocupar espaços que se dão pelo discurso e por seus próprios corpos; aproximações e distanciamentos; tensionando assim os pesos e forças em uma relação de trabalho e de partilha de vida, onde as disputas são inevitáveis e as negociações exigem um cuidado constante.

Já a exposição “O que sucede os dias” é uma ampliação e continuidade da obra homônima exposta em 2013 na Casa da Cultura Dide Brandão, integrante da exposição coletiva “A Arte da Cidade”. A mostra tem caráter dinâmico e é alimentada diariamente com imagens reais e atualizadas das regiões fotografadas. Desta forma, o espectador poderá acompanhar a dinâmica da cidade, seu movimento, cor, clima e poética da vida cotidiana, capturada em horários diversos.

“As cores dos barcos nas margens do rio Itajaí-Açu” é uma exposição pensada para Galeria Dinyz Domingos com fotografias de Antonio Floriano, que há muito pesquisa a construção dos barcos de madeira nas duas ribeiras de Itajaí e Navegantes. A forma dos barcos, sua montagem, suas cavernas, a luz e a sombra sempre interessaram Floriano, que desde cedo encontra na intimidade dos cheiros, dos sonos, da ambiência dos estaleiros um conforto que se desdobra em suas obras. As cores, as texturas e as linhas dessa série de fotos são o resultado do trabalho de chegar ao estaleiro e percorrer com seus olhos o dorso do costado dos barcos; na maioria das vezes, quando são puxados para reparo.

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