Noite de sábado do Festival de Música de Itajaí é marcada por shows nacionais

A noite de sábado (06), no 27º Festival de Música de Itajaí, foi marcada pelo  contraste de gerações. As apresentações inciaram com Mariana Campolongo, de 11 anos, e Família e encerrou com o grupo de maior duração em atividade no Brasil, os Demônios da Garoa.

Ao som de Saudosa Maloca Sérgio Rosa, Everson Pessoa, Ricardo Rosa (Ricardinho) e Dedé Paraizo subiram ao palco e trouxeram toda a tradição de 80 anos do samba paulista dos Demônios da Garoa 

"Um prazer estar de volta e participar de um festival tão importante como o de Itajaí. Estávamos com saudades já de vir aqui", disse Ricardinho. "É uma satisfação trazer um pouco da nossa cultura, da nossa bagagem cultural e da nossa história", contou Serginho.

Acompanhada do pai José Henrique e do irmão mais velho Davi, Mari Campolongo trouxe suas composições e músicas tradicionais da cultura brasileira.
"Foi uma honra receber o convite e poder participar do festival. A energia do público estava incrível", contou Mari. "Amanhã vamos fazer a oficina de asalato. Sobre os ritmos, as variações, vai ser incrível", finalizou a cantora e atriz mirim.

Conheça mais sobre os artistas que abrilhantaram a noite deste sábado (06), em Itajaí.

Mariana Campolongo e Família
Com apenas 11 anos de idade, Mariana carrega uma herança artística profunda e se destaca como atriz, cantora, compositora, musicista, apresentadora e modelo mirim brasileira. A garota vem de uma linhagem de músicos e imergiu no mundo da arte desde seu período pré-natal, frequentando os shows de seu pai Zé Henrique e seu irmão Davi Campolongo.  Sua carreira musical já inclui apresentações ao lado de renomados artistas como Toquinho e João Carlos Martins. Suas músicas "Minha História" e "O Amor Nos Encontrou" integram trilhas sonoras das novelas "Poliana Moça" e "A Infância de Romeu e Julieta". 

Demônios da Garoa
O grupo Demônios da Garoa, um ícone do samba paulista, foi formado em 1943 na Mooca, bairro de São Paulo. Conhecidos por suas letras bem-humoradas e interpretações marcantes, a história do grupo se confunde com a própria história do samba paulistano e da música popular brasileira. Inicialmente chamado "Grupo do Luar", o nome atual foi escolhido após um concurso promovido por um locutor da época, refletindo a atmosfera da cidade de São Paulo, conhecida como "Terra da Garoa". 
A parceria com Adoniran Barbosa, a partir de 1949, foi fundamental para o sucesso do grupo, com a gravação de clássicos como "Trem das Onze" e "Saudosa Maloca", que se tornaram hinos do samba brasileiro. Atualmente, o grupo continua em atividade, com uma formação que mescla experiência e renovação, levando a alegria e o suingue do samba para plateias de todo o país.